Pelos céus a fumaça se enrosca
É mágica a noite, na véspera de São João.
Viro lenha, transformo-me numa tocha,
Tento chamuscar uma vida em turbilhão.
O crepitar da lenha na fogueira
Reflete sua imagem, atiça meu desejo
Ilusoriamente agito-me toda, fico bem faceira
À espera do seu beijo…
Mas o fogo da fogueira
Ameaça se apagar
E traz de volta imensa escuridão.
Foi tudo um sonho, imagem passageira,
Você veio até aqui, mas não quis ficar,
Apagou a minha pequena fogueira de ilusão.
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